O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
"Sargento Getúlio"
...Se não tomarem cuidado, o maluco de quepe vai infernizar e agir com truculência...
...Maldito o chão que brota pragas como esta: um sargento, na patente; em vida, um coronel!!
"Sargento Getúlio"
Até parece Glauber e mais parece
Película de um filme do Estado
Nazista, aonde um crápula fardado
Relembra-nos o amargar em muita prece.
Não insisto no diálogo, nem entendo
Como essa praga nos empaca o progresso -
É uma mula graduada e mais o inverso:
Um idiota que se alegra ao ver morrendo
Qualquer dos que não batem continência.
No mais, quando um Sargento dessa estirpe
Enfrenta a tropa inteira na indecência,
Eu lembro dos feridos nas trincheiras
Que a guerra enclausurou como uma gripe -
Um vírus que se alastra nas fileiras.
(F.N.A)
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