O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 1 de janeiro de 2011
"A Faixa da Discórdia"
...Tanto os que chegam, como os que vão, comungam mesma crença - faixa boa é a que não pesa, mas que faz milagres.
"A Faixa da Discórdia"
Estudiosos dizem que em Turim
Há falsa atestação sobre o sudário:
Renegam que o sangue no Calvário
Cingiu o grosso linho e, sim, carmim.
Aqui, há uma faixa que no fim
Reúne todo o sangue estatutário -
De um lado, um desejo involuntário
Que a marca da gestão encerra, enfim.
Na faixa da discórdia há mais apego
Que o pano de José Arimatéia,
Pois cobre de pilantra a pelego.
E desfazer-se dela é como um vício
Que sangra a abstinência da Alcatéia -
Ausência de poder causa suplício.
(F.N.A)
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