O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
"O Orfanato"
...Choro não amolece Mr. Frozen Heart.
...Após chorar pelos cantos, os órfãos poderão se unir lá adiante...
"O Orfanato"
Na casa em que alguém chamou de lar
E encontrou um pai sempre presente...
Surpresa!! Agora o Capo está ausente,
Fatiando e mitigando seu jabá.
O abraço de ursinho deu lugar
À rigidez de um cacto espinhoso,
Fazendo dos anões um bem custoso,
Que agora é tão difícil controlar.
Os filhos do orfanato estão sem pai,
Sem casa, sem comida e sem emprego,
Sem custas de farmácia, sem haikai,
Que lhes registre os versos ao patrono -
Um pai que sai de casa, em desapego,
Esquece a prole às custas do abandono.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário