O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 16 de março de 2011
"Carcará sem Fome"
...Burro é o poetastro que vende brochura em porta de puteiro...
"Carcará sem Fome"
Carcará não pega, nem mata, nem come
Aquilo que não seja gorda verba,
Que em bolso de cantor faz a refrega
E adula poesia em cão sem nome.
Ah, eu quero também graça e pouca fome;
Alguém que enfie grana ralo abaixo
Num blog como o meu que não é capacho,
Mas gosta de assoprar, se morde... e some.
Eu faço poesia a muito custo
E creio que um poeta que viu grana
Em sua produção morreu de susto.
Não morre é fidalguia e gente chata,
Cabocla assanhada igual cigana
Que canta, dá carão, xinga e maltrata.
(F.N.A)
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