O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 16 de março de 2011
"Morto ao Chegar"
...Bala de traque, pistola sem rojão, artifício sem pipoco...
"Morto ao Chegar"
Nascendo morto Buthon ou Benjamin,
Ou velho ou qualquer coisa ruim de data,
Partido que une sangue de barata
Com praga não aduba nem capim.
Franz Kafka dizia: "uma barata
Reforma até o caráter de um transmorfo!"
Eu não que condiciono um ser amorfo
À ordem dos bandidos de gravata.
Mas, quase, e quase, quase faltou pouco
Pras bandas dessa turma sem legenda
Uma louca donatária aguasse o côco
Salobre que não mata sede alguma
Num imenso coqueiral sem palha e fenda,
Que as costas de ninguém limpa e apruma.
(F.N.A)
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