O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 21 de março de 2011
"Riachão da Braboleta"
...Ah, o Progresso... esse, sim, justifica os meios!
...E quem quiser respirar, aqui, que compre seu balão de gás!!
"Riachão da Braboleta"
"Um córrego, silente, água pura...
E quem toma defesa a favor disso?
A largura desse rio é um caniço
E o leito não é lá essa fundura..."
"Eu fui um Tsunami Boy, um dia,
Lá no sopé dos Andes, inda criança -
Descia com as neves da barranca
E poluía os rios quando escorria."
"Eu temo por canções de primavera,
De lágrimas e de amor à natureza,
Pois amo, no Progresso, sua quimera"
"De andar de mãos atadas rente aos paus
Da mata a tombar pela avareza
De um processo que celebra o Caos."
(F.N.A)
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