O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 18 de março de 2011
“Sem Sexto Sentido”
...Raul Seixas disse que viu Pedro negar Cristo, por três vezes, diante do espelho...
...E eu que vi o genérico negar desencarnados diante dos hebdomadários?!?!...
“Sem Sexto Sentido”
Fantasmas a vagar em cargos públicos,
Temei!Vocês são peças de museu.
Melhor, não são nem espectros, nem júbilos
Ao lar que Alan Kardec não benzeu.
Visagens dos umbrais nas autarquias
Mantidas encarnadas por partidos,
Nem vós mais existis – sois fantasias.
Não crede em vós o ateu dos possuídos.
Nem tábua de Ouija mais detecta
A vossa assombração paranormal...
O médium sem poder nem vos conecta
Ao seu próprio saber e já nem suporta
Negar à inquisição ministerial,
Que ele não emprega gente morta.
(F.N.A)
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