sexta-feira, 7 de agosto de 2009

"As Fonos do Capeta"


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...Será a noite de São Bartolomeu da Fazenda: Morte às fonos do cerrado, sem distinção de raça e credo!

...Precisam avisar do perigo à mulher do Sr. Mantra!



“As Fonos do Capeta”


Nem penso no discurso – esse eu já descarto –
No ato, frente à rampa que ainda não roubaram,
Daquilo que é um prédio que me lembra um parto
Em suas pernas abertas que as colunas rasgam.

Não penso na equipe transitória, eu penso,
Mediante tanto apoio oriundo do fascismo,
Que surge como a capa do neo-utilitarismo
No batman que irá, nessa caverna, suspenso

Dar muitos socs, pows, tabefes, pontapés
No ingênuo cerimonial que, enfim, escrever
O rastro de discurso, o duro trava língua!!

Raivoso, nas palavras mastigadas, o Mané,
No primo ato execucional que irá tecer,
Declarará às fonos uma morte à míngua.



(F.N.A)

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