O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
“Nau à Deriva” – da Série DEPOIMENTOS
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...Não há laptop que disfarce esse bug do milênio!
“Nau à Deriva”
Lembremos, cidadão, de tuas promessas
Fingidas, mas calcadas em milagres:
Seguias procissão, limpava as testas,
A enfermo davas água, não vinagre.
Fechastes com cartéis as parcerias
De fashion mall a caos universitário
A milhas de distância do plenário
No tempo em que eleito pretendias
A volta a duro custo, igual MacGyver,
Fazendo, de uma bolsa e uma pastilha,
O escafandro pra usar de scuba diver.
Pois naufragastes nosso educandário
E nos deixaste presos na escotilha.
Muito obrigado! Os UniversOtários.
(F.N.A)
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