O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 24 de março de 2010
"Convite"
Quando te convidam, das duas, uma: ou é pra te fu**r ou é pra que vc se f*da.
“Convite”
“Governo é só Governo...”, ensaia o asceta,
Descrente que a ordem a um estafeta
É saracotear, nas micaretas,
As obras licitadas sem dar seta...
“Compondo-me o budismo de Sidharta
E negando as relações mais zen-fuleiras,
Assim é que eu deixei meu cú na feira –
Aberto, cheio de mosca e de cordata.
Nas relações bem públicas que nego,
Na base da influência ou lambe-ovo,
Me fodo, pois não chupo ou sento em prego.
E, triste, com o pau mole e melado,
Na festa da suruba ao cú do povo,
Não fodo, porque não fui convidado.
(F.N.A)
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