O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 18 de março de 2010
"República Federativa"
...A forma como nossa linda árvore genética foi criada dispensa comentários.
“República Federativa”
Cabaça, Vera Cruz, Monte Paschoal;
Caminha, Pero Vaz, que a índia é à toa;
Sentindo as agonias de Cabral,
Cacique dá bordoada em prensa boa.
Alguém sugere um cú neste contrato
Do índio e homem branco. Um mau sinal!!
Na troca, com certeza, no contato,
A bunda não será a de Portugal.
Um índio – Gabiru – caiu de quatro,
Cabral pulou da gávea e o pau armado
Quebrou, do índio, as pregas, como um prato.
O pobre adoeceu e cagou-se inteiro
Na mata, se embrenhou envergonhado...
Assim, nasceu o povo brasileiro.
(F.N.A)
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