O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 18 de março de 2010
"Mortágua"
...Enfim, a beleza clássica de um ícone que não sai de moda! Os fãs, como eu, agradecem os anos que passam...
“Mortágua”
Se a mansidão dos anos ofuscasse
O que o mel nos cedros dá ao vinho,
A língua e o nariz leriam espinhos
Na busca de um sabor que energizasse;
A idade, então, mais velhos, nos ofusca?
Que então seria a vida sem o passado?
Ninguém lhe saberia em estar errado,
Se os olhos no passado fossem à busca?
O tempo amadurece e torna belo
A natureza, a deusa, o mar e vésper,
Conforme os anos passem no Castelo
Do sonho, em ideais que não se apaga.
Em suma, a Perfeição se fez mulher
Nos anos da beleza em ti, Mortágua!
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário