...Um espírito brincalhão não se desapega dos lares que assusta, nem quando lhe pedem:
“ - Entrega os cargos, poltergeist!”
“- Eu, hein!?!? Desencarnei...”
“Poltergeist”
O afago dos espíritos que não partem
- Lâmpada de Tesla a fosforar a sombra -
Induz o medo e sua energia lombra
O exorcista e a estética de Baumgarten.
Se afiam ao apego de energias mortas
Nos móveis velhos e nos espaços tortos;
E se deslumbram (da gnose) os mortos
Com nossa alma a mulambar nas portas.
Um poltergeist doma o que habita
E, desse apego morto, nem Quevedo
Lhe extirpa o frio do carma sodomita.
É como um deputado em possessão –
No vício de prender aos próprios dedos
Os cargos que incorpora em comissão.
(F.N.A)
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