O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 25 de março de 2010
“O Inigualável Chapolin”
...Todas as tentativas de levante popular, deste mouco, soam desastrosas...
...Ao conclamar apoio à sua jornada incerta, mostra que é um anti-herói solitário!
“O Inigualável Chapolin”
Num misto de lerdeza e mouquidão,
O lobisomem uiva além da cerca –
Pra que a matilha a caça não mais perca
E assim o alimente a longa prestação.
Como um canil formado por leitão,
Veado, cobra, rato e carrapato,
Ninguém na horda há de polir o sapato
Que esse bicho usou sem distinção.
Na ofensiva, depois de estar perdendo,
É tarde hora em que descobre a bomba -
Não lhe fará trair, matar, explodir remendo...
Como um bufão, a lamentar em sonidos tons,
Pelo cercado, o Chapolin nos zomba:
- Se hão de seguir, me sigam os bons!”
(F.N.A)
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