O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 20 de março de 2010
"Disk Entulho"
...Putz! Enfim...
"Disk Entulho"
Na falta de dedinhos de leproso,
Tomei uma mão biônica emprestada,
Somente pra acenar-te, da estrada,
O Adeus de um cão vingado e orgulhoso.
Vá para o Inferno, meu bichinho Elemental!
Nutra a delícia do Jardim de Hieronymus!
Se não quiseres ir até lá tomando um bus
Eu mesmo levo tua carcaça até o umbral.
E, se acaso, tu encontrares o Nicodemo,
Entregue ao pobre esta cartinha em suas mãos
Recomendando-te esposa ideal ao Demo.
Partas após o sol se pôr, por caridade.
Talvez um caminhão de lixo abra o alçapão
E te despeje além dos muros da cidade.
(F.N.A)
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