O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
"Anti-Cristo do Cerrado"
...Puxa-saco não leva ferro nesta vida - se nao vira laranja, vira presidente de empresa, referendado com aval estúpido do dono...
"Anti-Cristo do Cerrado"
Alguém que conheci comendo um ovário
Na casa em que sangrei fazendo aborto,
Surgiu feito um cavalo natimorto
Galgando no cerrado ao contrário -
Compôs, fez acordão e, hoje, é arisco
Senhor de comissão a mil porcento;
E muito do mocismo papa-vento
Que tinha, desandou feito um corisco.
Na corte engole o choro dos amigos
No sangue de umas virgens acanhadas
Que lavam Lady Bathory no abrigo.
E às vistas do patrão, posa de santo -
É o Cristo Inverso em causas depravadas
Que ateia combustão pondo quebranto.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário