O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
"Peroba & Amnésia"
Graças à amnésia, um senil construiu sua própria Yakuza!
Apostilamento? Aditamento? Esquecimento? Fingimento!
“Peroba & Amnésia”
A senilidade aliada à descompostura
Afetou não só neurônios famulentos
De um bicho acostumado a ser jumento
E que coices deu na vida com fartura.
Então dizer, “não desviei apostilamento”,
É suplantar nosso mioma com a candura
De quem enfia pelo crânio um mau ungüento
Feito com ranço, muita urina e ditadura.
O esquecimento, tal Alzheimer, é esse dano
Que se acometem os ladrões e os vigaristas
Quando ocupam uma cadeira muitos anos;
Eu mesmo entendo de amnésia - É a peroba
Que esse verme andou passando pelas tripas
E que lhe causou a cara ruim de Gabiroba.
(F.N.A)
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