O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 3 de novembro de 2009
"Dr. Lao & os Monstros"
...Virá à Fazenda? Não se sabe. Mas que o custo da peroba frutificará em suas hábeis mãos, entre rugas e pelancas, isso vai.
...O duro será atender Vips na Clínica de Custódia!!
“Dr. Lao & os Monstros”
Pra um mestre de disfarce, o Hosmany,
Não passa nem ao pé do Doutor Lao –
E ainda se aqui vier cumprir
A pena carcerária... ah, vai dar pau!
A Islândia, entre o frio e a cortesia,
Ainda é um paraíso, sendo gelo;
Mas, cá, que seca o óleo do cabelo,
Cozinha-se na cela um jabuti
Bem dentro de sua casca atrás da grade,
Somente com calor e nhaca pura.
Pois digo: Hosmany, é neste balde,
Que monstros estão nas ruas, sem alarde,
Vestindo o que é amoral como armadura...
...E plástica caseira é a que mais arde!!
(F.N.A)
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