O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
"Navio Fantasma"
“...Àqueles de minha memória antiga, todos que me fugiram, qualquer dia nos encontraremos nesta vida...”
“Navio Fantasma”
Ainda ontem procurei qualquer B.O
Ou qualquer pena homicida em minha vida,
Porque só isso explicaria essa cantiga
Que ainda pago em preconceito de arigó;
Não há emprego e muito menos há amigo
Que se aventure em contratar alguém marcado –
Por que a pecha tatuada ao assinalado
Me deu a grata condição de ser inimigo
De quem roubou e fez misérias no cercado
E que ainda dá as cartas, compra lábios
Silenciados pelo medo no condado.
Assim vivendo a parcos ganhos, vou seguindo -
Um navegante sem ter bússola e astrolábio
Atrás de sonhos que de mim me vão partindo.
(F.N.A)
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