O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 17 de novembro de 2009
"Galopeiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaa..."
...É do bico do Tucano que grunhem uns porquinhos contrariados. Só, hoje, é que descobriram quem é essa peça...
"Galopeiraaaaaaaaaaaaaaaaaaaa..."
Dos cantos e rincões deste chiqueiro,
Murmuram uns porquinhos descontentes
E fazem-nos chegar por entre os dentes
Grunhidos contra o Capo fazendeiro.
Não querem Galopeira em nota alta,
Nem mesmo seu cantor pelo partido
A dar suas mancadas em bom sonido,
Como se fosse o sinhozinho Malta.
Careca, que se diz bom de oratória
Naquilo que promete e nunca paga,
Até em prefeitura mete a espora;
Melhor que tu te escondas num chapéu,
Pois porcos, bem revoltos, jogam praga
Que acerta até o cú do coronel.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário