O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 10 de novembro de 2009
"Bobó de Jornalista"
...No Estado da Liberdade Vigiada, rega-bofe vale até ameaça...
“Bobó de Jornalista”
A corte que sustenta o olhar autônomo
Às contas, muda o rastro de seu faro –
Melhor chupar o silabar do abecedário
Nessa cartilha de ladrões e de gnomos.
Daí, um jornalista (em seu corpo de caniço),
Decide ao rega-bofe por recheio
Nas notas que escreve com centeio
Envenenado a desnudar o meritíssimo.
E como sempre funciona o Judiciário,
Aquele ferro com que imocha e faz ferida
Só acha couro de ingênuo ou proletário –
E assim impondo a Liberdade dos Fascistas
À nossa Imprensa, o rega-bofe do diário
Trará receitas de Bobó de Jornalista.
(F.N.A)
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