O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
"Paz no Morro"
...Imagine a cena da convivência pacífica: em que palanque Perucão irá subir? E a missão... Pedir votos pra um, agredindo o outro e vice-versa?!?!...
...Nessa, nem missão da ONU dará jeito!
“Paz no Morro”
O pacto está selado e em cada lado
Da cerca nas pocilgas das fazendas,
A ordem é conviver na Paz do Estado
E esquecer aquelas velhas diferenças.
Pra siglas, que na história da Nação,
Aliaram bandidagem com o prazer,
Pergunto: Como a polícia irá prender
Pelos palanques do país tanto ladrão?
Aqui, já até imagino a Paz Aziaga –
De um lado, um integrante de quadrilha;
Do outro, um que anseia sua vaga...
Será um festival de cenas acachapantes –
Como se o Rio e sua Elite dessem pilha
À boa convivência entre traficantes?
(F.N.A)
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