O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
"Exterminador Sem Futuro"
...Mister Clorofila surta, sangue verde nas ramas, quando – na falta de algo útil pra se falar – vem com a solução pra nossos problemas.
“Exterminador Sem Futuro”
No embalo de uma longa conferência,
Um jovem edil (num lance deslumbrado)
Consegue dois minutos no atacado
Pra um papo com famosa excelência,
Que já atuou num mundo conturbado
De filmes musculosos na aparência –
Já foi robô e ate bárbaro zangado.
Ele, decerto, poderia dar sequência,
Conforme solicita-lhe o escrutínio:
- Mister Universo, bem que poderias
Salvar nosso cercado do extermínio?!
Ate, meu jovem cabaço, eu poderia,
Se antes já não houvessem exterminado
Teu chão de oligarquia em oligarquia.
(F.N.A)
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