O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
"Psicologia Aplicada"
...Bater em filho, violentamente, não pode. Mas em cabra sem vergonha, tá liberado!
“Psicologia Aplicada”
Você que entrou pra ler soneto bem canalha,
Pergunte a si que atitude tomaria
Se ao chegar em casa, qualquer dia,
Topasse um mala escalando tua calha?
Quiça! Quem sabe um flagrante num sacana
Pego riscando teu fuscão financiado?
Ou, até mesmo, encontrar um negão pelado
Carcando a digníssima em tua cama?
Já sei o que tu pensastes: uma doce bifa -
Uma taca bem fudida e caprichada
De se esfolar a mão com uma ripa.
Hoje, acordei – sangue minando na ferida –
Louco pra dar uma taca em um camarada
Que já fez tanto mal pra minha vida!
(F.N.A)
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