O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
"Vegeta, Canibal!"
...Gostaria de poder mudar o amoral que conheci, mas ele será sempre assim – canibal por muitos anos...
“Vegeta, Canibal!”
Não há quem mude num animal a sua essência:
O escorpião – não se lhe muda a agressão;
O idiota – o seu retardo é obrigação;
O amoral – a crueldade é sua decência.
Um cidadão (e me contaram há alguns anos)
Se aprazia em destilar sua maldade
Com vilania chancelada na cidade,
Pois a família era composta por tiranos.
Pois, ele, agora – apeado do bondage –
Vende a imagem de um homem tão normal,
Que até lhe compra quem não curte sacanagem.
Ninguém retira quem é mau do que é profano!
Ou acreditas que alguém faz o Canibal
Deixar a carne pra ser vegetariano?
(F.N.A)
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