O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
"A Terceira Bota"
...Não desespere, meu querido João Sem Bota!
...Quando nos falta uma botina, alguém arruma uma sandália pra sentar na nossa porta... dos fundos!
“A Terceira Bota”
Latex que se escorre na madeira,
Num cafundó fechado, mata adentro,
É o caldo que a Amazônia dá sustento
Ao velho ordenhador de seringueira.
Produto que se agrega na esteira
Da sola de botina sete léguas,
Que a fábrica reforça sem dar trégua –
Vulcanabilidade de primeira.
Três botas desse naipe são vendidas
Em carga especial a puxa-sacos,
Pra uso em algum momento de suas vidas.
A normativa indica - e não confunda!:
Duas botas são pra uso igual sapato
E a outra pra levar chute na bunda.
(F.N.A)
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