O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
"Patinete de Saci"
...Até que o mega-investidor gostaria de dar ao turco o que ele merece, mas algo preso lhe impede...
“Patinete de Saci”
Um esquadro enferrujado alguém jateia
E lima com areia a corrosão
E o número de série, com um formão,
Um china raspa do chassi... na veia.
Seis metros encapados de fio velho
Completam o oriental curto-circuito,
Que agregam o componente em estado bruto
De um patinete ruim que não aconselho.
Da fábrica caseira, a garantia:
A bicha corre muito na ladeira...
Somente quando desce sem energia.
Mediante tanto engodo maquinário,
Um mouco deu, de novo, sua carteira
Pra um turco lhe fazer de grande otário!
(F.N.A)
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