O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
"Agulha de Vitrola"
...Um lp velho profetiza: faz um tempão, meu irmão, que suspensório e tubaína saíram de moda...
“Agulha de Vitrola”
Um disco eu já tirei do gramofone
E pus numa bandeja de radiola;
Já ouvi fita k-7 com um só fone
Em cópia de cartucho sem bitola;
Depois eu consegui um walkman
E nada demorou pra um laserdisc –
Morreram o LP e o compact disc,
Pois hoje é o blu-ray o som mais zen.
Até eu, que tenho trinta e poucos anos,
Já enjoei de música quadrada
Em ritmo e compasso provincianos.
Agora, tem uma turma que é um risco:
Insiste só em política cansada...
Nem pensa em se tocar e virar o disco!
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário