O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
"O Baile da Ilha Fiscal"
...Disse D.Pedro II, ao tropeçar na entrada do salão de festas da Ilha Fiscal:
“- Cai o rei, não o império!”
“O Baile da Ilha Fiscal”
A dança alegra o Baile da Saudade
E o par mais animado no salão
É a Ternurinha e o velho Tremendão –
Os pés de valsa da terceira idade.
Nem lembram o casal que, há alguns dias,
Trocava agressões pelos panfletos.
Ah, hoje, o romantismo está perfeito...
“- Querida, isso é veia ou é estria?”
Vestidos com bolinhas, serpentinas...
A claque que aplaude o doce enlace
Tem astros do Tempo da Brilhantina.
A contradança insurge o mau critério
E não sei quê, um deja vu me assombra a face,
Pois talvez seja o Último Baile do Império.
(F.N.A)
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