O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
"Moisés da Caatinga"
“...O século XXI contempla o hebreu que nos conduzirá a uma terra onde brota leite condensado e rapadura dos cofres públicos!”
“Moisés da Caatinga”
Na curva, o Mar Vermelho entorna o caldo
E um monte de hebreus volta pra casa.
De seu cajado, já se vislumbra a causa,
Que quer Moisés em atestado e laudo.
Depois de tantos anos no deserto,
Vagando e procurando um novo pleito,
O Messias da Caatinga estufa o peito
E se anuncia Deus a quem está por perto.
Não sabe mais Moisés que o faraó,
Na ordem da vigília sobre escravos,
Pretende amotinar-lhe sem dar dó.
E Moisés, em suas sandálias nordestinas,
Prepara-se pra guerra dos conchavos
Pregando suas mentiras cabotinas.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário