O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
"Varanda Azul"
...Melancolia, mãe de todos os sentimentos de suicídio, faça-me um favor:
- "Vá à porra!!"
“Varanda Azul”
Sentindo a solidão batendo à porta,
Nem penso ir atendê-la de cueca.
Nem teimo olhar a faca que me corta...
- Me assusta tanto sangue na caneca!!
Um maço de cigarros me namora
E a velha porta abaixo vai rangendo.
Não filtro nos ponteiros se é hora
De ver meus cogumelos florescendo.
Posso optar: um chá ou suicídio??
E azuis chapéus, em sonho Elemental,
Dão um gosto sideral de lantanídeo.
- Benditas ruas ermas, doce lama,
Deixastes em minha porta esse animal
Pedir pra vir dormir em minha cama?!?!
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário