O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
"Formol no Faraó"
...A múmia das artrites se remexe no sarcófago!
...A dinastia de Rá está pra chegar ao fim, caso queiram os escravos, senão...
“Formol no Faraó”
O braço é biônico e a artéria está entupida
Com rastros de açúcar em tanta rapadura;
Sua lata amassada recicla a ditadura
Em traços de rancor e graça de suicida.
Na força espacial que abraça os militares
Em muito experimento de sua carreira,
Ciborgue Costa e Silva anda mal das beiras:
Na bufa que, hoje, solta, há um rancor nos ares...
...Sobre a ordem iconoclasta que não o reconhece
Como mestre dos mestres, um Jesus sem diploma,
Preto velho, caboclo, um xamã do agreste...
Não conheço quem ame uma múmia enterrada.
Talvez, reste um escriba que lhe raspe o glaucoma
Nesse mundo sem luz que ele faz de morada.
(F.N.A)
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