O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
domingo, 14 de fevereiro de 2010
"A Arca da Aliança"
...Acordos, acordos, acordos...
..Sem vergonhice pura em gostosas putarias??
Eleições!!
“A Arca da Aliança”
A Arca que guardou, para os judeus,
As tábuas de Moisés era a aliança
Firmada com os homens pelo Deus
De Aarão, José e Jacó na confiança
De que não basta ser circuncidado
Ou entregar o sangue de um ovino –
O homem sempre cumpre seu destino,
De afeiçoar-se em contratar o pecado.
Agora, seja esse contrato diferente –
Não com o Senhor, mas com o cão por fiador,
Esse acordo não se quebra facilmente.
Cúpulas rasas, em alianças no intestino,
Encruem fezes nas palavras com sabor
E refrigeram os corações que são malinos.
(F.N.A)
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