terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

"A Cabana do Pai Tomás"






...Meu caro amigo de pitar cigarro em época de vacas magras, como mudastes...

...Mas, como diz o ditado, "quem pariu seu Mateus, que o embale"...







“A Cabana do Pai Tomás”


Na praça em que Saddam fez seu castelo
- O centro espectógrafo da serra –
O banzo dos escribas se descerra
Num choro de saudade do marmelo.

Ninguém aluga mais máquina velha
Às custas de tutu do cofre público.
Por isso é que há saudade a metro cúbico
Bramindo às escondidas em Marselha.

Algum poeta disse à longa idade:
“Saudade é como rastro de veneno –
Perfuma-se na morte à eternidade!”

Por lá, eu não aguentaria uma semana
Os filhos da Febem me dando aceno
Pra me esfolar o couro na cabana.


(F.N.A)

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