sábado, 16 de maio de 2009

"A Quadrilha da Camisola"




Daí, alguém precisa dar um basta, pois toda essa bagunça desandou – são casas, faculdades e fazendas às custas do porquinho que votou.

Na cerca do chiqueiro, outro porquinho – mimoso e bom ladrão que muito chora – o canto dessa vara de suínos desdobra em dar adeus. Já era hora.

“Discurso! É mentira! Aleivosia!” – declara o pau mandado do leitão, que esquema em sua Fazenda mais procria

Nos gastos do calote em sua mão. Mas, ora, investimentos em joalheria são custos permitidos na União.


“A Quadrilha da Camisola”

Nada como um leitão apaixonado
Que pode pagear a porca e os ursos.
Melhor, se este porco tem mandato
E custeia esses mimos com recursos

Públicos que são pagos sem critérios
De zelo com os cofres do eleitor
- e digo-lhes: os dois cofres, sem mistérios,
São o das contas e do furico excretor.

O pobre leva fumo, enquanto os tais
Declaram amor às granas consumidas
Em taras na Sodoma das estatais!

E assim, neste chiqueiro, a farra rola:
Dos custos em faculdades construídas
Aos mimos de uma sexy camisola.


(F.N.A)

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