O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
"Meu Querido Donatello"
...O que é que anda cinco kms, pára um pouquinho, descansa um pouquinho??
Minha caranga envenenada, mui envenenada, ora bolas!
"Meu Querido Donatello"
Meu carro, já nem falo, pois escuta -
Bichinho imprevisível e bem danado,
Consegue magoar-se na labuta
E muito mais bem quando está cansado.
Lhe falta um parafuso como o dono;
As molas são pra si pernas de pau;
Um olho do farol enxerga mal
E o outro, quando acende, está com sono.
Nem fale! Quando eu vou a Taquaralto,
Precisa sete dias de reparo
E olha que andou só no asfalto?!?!
E eu, um jornalista sem trocado,
Prossigo em meu carango pois é caro
Fingir de carro novo, pendurado.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário