O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
"Monstros na Vizinhança"
...Não sabemos aonde vamos parar, porque perdemos a noção dos limites...
...Há mulheres sem guarda nas ruas; crianças nas mãos desses monstros: Eis nosso Vilipendiável Mundo Novo!
“Monstros na Vizinhança”
Não sabes viajar sem deixar filhos
Na casa de parentes, pois seguros
Não poderiam estar sobre os monturos
No rego de um vizinho em seus fundilhos?
Então confie, amigo, na Justiça
E nos doutos homens magros a seu dispor:
Sujeitos que transmitem real valor!!!
"Por baixo dessa toga há carniça..."
O Estado fracassou, ruiu e está morto.
Ninguém mais se confia, nem parente,
Polícia, Magistrado, peão de Porto...
Maldito o que deixar a própria cria
Nas mãos, zelosas mãos, de um delinqüente
Que finge proteger, mas que alicia.
(F.N.A)
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário