
Este soneto aqui é uma homenagem aos malucos bacanas do programa de humor português, Gato Fedorento.
Transgressão, cinismo e ironia - receita precisa para um bom humor.
"Gato Fedorento"
É uma questão de pescas, ora pá?!
Pois sapateio e faço deste ofício
O riso largo no teu orifício,
Que nem Bocage fez tua mãe gozar.
Gosto do riso quando muito irônico -
Riso de graça? Desses eu me afasto!!
Me lembro um dia que ao cagar no pasto
Te encontrei peidando um supersônico.
Falas de humor e eu te digo: o gato
Que não tem dono ou quem o alimente,
Vive no beco só de comer rato.
Mas a fuder e beber na contramão.
Tal qual prefiro a vida delinquente
Que ser cachorro e ainda ter patrão.
(F.N.A)