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“...Eu é que não boto o pé em beira da campina pra cobra me morder! Eu sou é advogado!”
“Anel de Rubi”
“...Eu é que não boto o pé em beira da campina pra cobra me morder! Eu sou é advogado!”
“Anel de Rubi”
Era um cantor de kizumba e de biboca,
Que fez da vida artística um pastel,
Em ser uma versão de Dom e Ravel,
Pulando na fazenda igual pipoca.
Elogiava até se à boca tinha paçoca,
Cuspindo rimas pobres em seu tropel.
Do jeito que um sapo cai do céu,
Tornou-se bacharel e rei da taboca.
No dia em que virou autoridade,
Em meio à crise ao seio da autarquia,
Esqueceu de onde veio (qual cidade?);
Quando gritou com um pobre assalariado,
Que lhe cobrava o apurado do dia...
“Cuidado, que eu sou advogado!”
(F.N.A)
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