O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 1 de julho de 2009
"Leão com Calazar"
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“Leão com Calazar”
Felino de família aristocrata,
Da linha ruralista do Goiás,
Descobre que o governo é um ananás
Que pode se comer mesmo com casca;
Sentando na cadeira, abusa e folga
Com lente fotográfica de fêmea;
Sucumbe à tentação do cú da Ema
De tudo suportar enquanto goza.
Mas, logo deceparam seu patrão
E o pobre do leão fica sem dono,
Que a raiva lhe assume em proporção
Igual aos cães que morrem sem saber
Tomados de calazar e abandono
Num ostracismo Além do CCZ.
(F.N.A)
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