O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 2 de julho de 2009
"O Bobo Está Morto!"
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"O Bobo Está Morto!"
Travou a guilhotina bem no meio,
Na hora de cortar mais um banana –
No máximo viverá uma semana
Num posto que não disse a que veio.
O mouco que tem cara de passeio,
Paisagem e malandragem – um sacana –
Curtiu o quanto pode a nossa grana
Fingindo ser o bobo desse reino.
Mas já encomendamos uma graxa
Pra melecar aos poucos a engrenagem
E ver se dessa vez a lâmina encaixa
Na base do pescoço desse tóxico –
E assim, livres do cão da bandidagem,
O pai desse ladrão será o próximo.
(F.N.A)
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