O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 2 de julho de 2009
"A Babysitter do Além Túmulo"
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Yo no creo em brujas, pero que los hay, hay!
"A Babysitter do Além Túmulo"
A praga dos que morrem e um dia voltam
Penadas almas soltas do mistério
São corpos que transcendem os cemitérios
Nas ondas ectoplásmicas que soltam.
Aqueles que abusaram seres viventes
E muito mal lhes fizeram nesta vida
Terão no ouvido a sorte dolorida
De ouvir sons arrastados de correntes.
Pior foi quem usou pobres fantasmas
E deles lhes tirou toda a dor que emana
Do metafisicismo de Abidarma...
A estes, amarga sina hão de pagar –
De noite ter o pé puxado à cama
Pelas frias mãos de uma babá.
(F.N.A)
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