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A Jorge Gouveia (In memorian)
...Tua pena riscou a história - apagastes o livro do conhecimento e escrevestes teu mundo nele.
“O Descanso de Jorge”
Jorge de Capadócia, Jorge bom guerreiro
Da luta que o dragão desdobra em contra-ataque,
Tivestes no breve plano que suportar o baque
De ter ninguém em vida e ninguém tê-lo inteiro;
Jorge de Lima, O Jorge desses lampiões
Que o acendedor, na rua, acende e apaga,
Talharam-te um poeta em tua cara magra
E nela é que teus versos foram iguais tufões;
Jorge Sozinho, o Jorge de uma mesa ao canto,
O oráculo escrevestes (com o silêncio, um dia),
Num copo de bebida, o teu olhar de espanto;
Jorge, Morto Jorge, o mundo te foi pouco,
Porque ninguém entende um gênio na agonia,
Porque ninguém decifra o coração de um louco!
A Jorge Gouveia (In memorian)
...Tua pena riscou a história - apagastes o livro do conhecimento e escrevestes teu mundo nele.
“O Descanso de Jorge”
Jorge de Capadócia, Jorge bom guerreiro
Da luta que o dragão desdobra em contra-ataque,
Tivestes no breve plano que suportar o baque
De ter ninguém em vida e ninguém tê-lo inteiro;
Jorge de Lima, O Jorge desses lampiões
Que o acendedor, na rua, acende e apaga,
Talharam-te um poeta em tua cara magra
E nela é que teus versos foram iguais tufões;
Jorge Sozinho, o Jorge de uma mesa ao canto,
O oráculo escrevestes (com o silêncio, um dia),
Num copo de bebida, o teu olhar de espanto;
Jorge, Morto Jorge, o mundo te foi pouco,
Porque ninguém entende um gênio na agonia,
Porque ninguém decifra o coração de um louco!
(F.N.A)
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