O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 1 de julho de 2009
“Kaburé e a Caixinha de Surpresas”
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“Caixinha de Surpresas”
O celeste Paysandu, em sua glória
Distante, deu sete no peñarol;
De sete deu o vasco (em promissória)
Nas costas do São Paulo – foi um anzol!
De tudo que é time rebaixado
Ou entre os que são dessa divisão,
Não há quem não cometa o papelão
De ter, um dia, taca bem levado.
Agora, foi o time dos metralhas
Na corte ir levar surra danada
Por atos de abuso em ser canalhas;
E eu, um torcedor bem garnizé,
Lhes digo: essa taca bem aplicada
Não vi tomar nem mesmo o Kaburé!
(F.N.A)
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