O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sábado, 11 de julho de 2009
"O Covil do Lobo"
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"...eu compro, tu compras, ele compra - aquele que comprar primeiro, leva eleitor, juiz e urna juntos!"
“O Covil do Lobo”
“Esse dinheiro que está aqui não é meu,
E nem esse cartão... Nem a digital é minha!!”
Surpreendentemente, essa ladainha
Inocentará, ao delegado, o canalha do Tadeu
Aquele que pegou a minha irmã e comeu,
Sem muito lero-lero ou papo-camisola.
Sua única estratégia foi entrar de sola
Na urna da coitada como um fariseu .
Não vale ter Justiça a quem só descabaça.
Mister que haja pena para o introdutor
Do falo eleitoral na junta da cabaça.
Porque assim é fácil, mediante a prova,
De se negar, mais sendo lobo-corruptor,
Enquanto arrasta a ovelha ao fundo dessa cova.
(F.N.A)
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