O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
"Adeus às Armas"
...Não sei o que é pior: o armistício ou a bunda do Aparício...
“Adeus às Armas”
A carabina tosca que me foi amiga
E o rastro de explosivo em minhas mãos
Deixaram a utilidade do zangão
Morrer sem o ferrão em tanta intriga.
Igual um atirador em escola yankee,
Que sai matando tantos inocentes,
Achei de me cerrar e trincar dentes
Sangrando ódio e pólvora num tanque.
Agora é adeus às armas, jacobinos;
Adeus aos dias mortos e imbecis;
Adeus ao general e seus meninos;
Soldado que não cava sua trincheira
Ou bebe sangue morno dos cantis
Ou volta enrolado na bandeira.
(F.N.A)
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