O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
"Viagra de Jumento"
...Tem vagabundo que se presta a tudo: aquele que promete e aquele que aceita, iludidamente...
...Pelos pastos da fazenda, Viagra ainda nutre, em que dava carcadas até certo tempo, a esperança de uma nova ereção...
“Viagra de Jumento”
“Meu filho, do que posso e o que vislumbro
Daqui até às costas da Indonésia,
De tudo te darei... até as falésias
E a escarpa da Inglaterra, neste mundo,
Será, quando ganhar de novo o cetro,
Só teu, somente teu e de mais ninguém;
Quem sabe eu te abençoe com um harém
E a terra que Abrãao cedeu a Jetro...”
Um tolo que se ilude ou se alimenta
Com restos de promessa e alegoria
Engorda pelo pasto igual jumenta
Que leva, dia a dia, a grossa rola
Que senta-lhe o muar com a sodomia
De um velho que ainda mija na ceroula...
(F.N.A)
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