O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
"Turfe em Asunción"
...Fui num turfe, em Asunción, capital do Paraguai, onde eu vi as paraguaias sorridentes a bailar...
“Turfe em Asunción”
No hipódromo, as apostas vão pro clã:
O baio, o pangaré, o quarto-de-milha
E o velho paraguaio são a quadrilha
De raças na corrida do Gram Slam.
Recebem uma ração de leite e alfafa
Das mãos de investidores preocupados.
E, na raia de largada, há um afobado
Rasgando a cor do chão com sua pata.
A corrida começou e na dianteira
Desponta o tal cavalo paraguaio,
Que segue sua linhagem de terceira.
Dispara trinta jardas, como um raio,
Mas nem avista as cores da bandeira...
Morreu sem ver chegar o fim do páreo.
(F.N.A)
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