O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
"Frigo-União"
...Vítimas, sim. Mas, pelo menos, com bastante proteína nessa salmonela!!
“Frigo-União”
No galinheiro da fazenda, a tratativa
Do jovem fazendeiro a tanto galo
É enforcar, pra só depois cortá-los,
Dando às galinhas viuvez passiva.
Passiva, porque existem outros falos,
Que podem acasalar gerando o ovo,
Que a fome dos civis, lá em Kosovo,
Capaz fosse engolida no gargalo.
Eu já fui garnizé do pau pequeno,
Que a conta da postagem ia aferindo,
Galando ovos de granja pelo feno...
Cresci e me depenaram até o furico.
E, hoje, sou só um número infindo
Das carnes que abateu esse frigorífico.
(F.N.A)
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