O "Rabo da Porca" ficará nesse limiar absurdo que só as figurinhas de bastidores e o mais desanimado leitor podem perceber: o ensaísmo pragmático à imbecilidade. São sonetos políticos que refletem a vida num chiqueiro da Fazenda do Manguaço. O que passará, aos nossos olhos lassos e subrepticios, é a bandalheira de uma ação social que acontece entre porcos, mas que poderia ser refletida por nós, neste plano supra-racional. AH! TUDO AQUI É DO TEMPO DE ANTES DESSA IDIOTA REFORMA ORTOGRÁFICA
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
"Meu Querido Inimigo"
...Nunca entendo a ordem de simpatias que se distribuem entre os amigos de hoje àqueles que serão os futuros inimigos de amanhã...
“Meu Querido Inimigo”
Quem te foi inimigo há longos dias,
Virá a ser teu amigo sem remorsos.
Política no cercado é mesmo um troço –
Afaga, mas também comete azias
Em quem chupa o canudo deste poço.
Eu mesmo sei de um mouco arredio
Capaz de enfiar peido num fio,
Que foi o bambambam desse caroço.
Depois de meu olhar antropológico
À luz de Levi Strauss e de Hesíodo
Na teogonia, enfim, hoje, sou lógico –
Aqui, vale o absurdo e a negação.
É a terra em que Baçal teceu apodos...
Política é mesmo coisa sem MOÇÃO!
(F.N.A)
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